segunda-feira, 17 de maio de 2010

Cores flutuantes.


Amarelos, verdes, azuis;
eram de tantas cores aqueles balões,
que em gás hélio me perdi.
em meio a tantas emoções,
de lembranças me recompus
e em nuvens de imensidão, caí.



Subiam tão alto
mas meu pensar os alcançou...
Deixei-me desmanchar
e o sonho me embalou
- num canto barato -
embebedei-me em céu e mar.


Meu horizonte está distante
de toda aquela preocupação...
como os balões, subo também leve
mas pronta pra estourar com a pressão
que a atmosfera já faz contente
sua simples ação ser breve.




Puf. Agora nada mais sou, mas fui livre, um dia...



LíviaMacedo

6 comentários:

O Neto do Herculano disse...

As cores flutuam
no céu da alma,
pena que para mim
tudo é cinza - por enquanto.

Anônimo disse...

Bonito poema!

Obrigada pelos comentários, moça.

Beijos.

Lívia Inácio disse...

Nossa!

Que melodia mais suave a desse poema!
Amei!

Você deveria explorar mais esse seu dom de musicalizar sensações,poetisa! =)

Parabéns!

Bjinhos***

mama ziza disse...

Como costumo dizer: Achei SUPER...

mama ziza disse...

danadinha, esssa garota! verdadeiro poeta é aquele que de um nada que vê, faz um tudo nas entrelinhas!!!

Lucas Mesk disse...

saudade desse cantinho, desse colinho e dessas cromatizações... (:

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