sábado, 6 de março de 2010


Uma mistura de ansiedade e medo me invadiu hoje, assim, arrombando tudo sem direito à cordialidades. Talvez exista mesmo uma tensão pós ensino médio. A gente sai de um ambiente tão entrosado, aquele ninho de pessoas que normalmente conviveram contigo três anos de sufoco, correria, ao mesmo tempo que de descontração e - mesmo que seguindo à uma rotina - descanso do cotidiano. Aí tudo aquilo acaba, e a ficha começa a cair quando você se vê como um nada. Não passou na faculdade, não pode estagiar e nem tem 18 anos pra trabalhar. Começa a fazer cursinho pré-vestibular, estudar loucamente pra concursos e sua vida social fica meio deturpada. Sim, eu acabo de me descrever, mas creio não ser a única; pra completar, o namorado ainda estando tão longe, literalmente. E quanta falta ele me faz. Em 4 dias e meio ele confirmou o que eu duvidava, e não imaginaria encontrar: alguém que me completasse. E é muito dele que me vêm forças, são as suas palavras que me afagam e me fazem ser menos dramática. Porque quando se trata dele e de mim, já não são 2, mas um. Um todo indivisível; somos nós... e que nem desata. Aí eu repenso nas minhas angústias, e elas parecem tão pequenas, e eu me vejo um tanto tola. Fácil perceber quando se está no caminho certo. Nada entre nós é tortuoso, porque nós assim não o somos. E no fim, tudo acaba bem, de qualquer jeito...
LíviaMacedo.

1 comentários:

Mesksign disse...

pois é, tudo acaba bem. Na verdade se não acabasse não faria sentido; hoje, o que faço e o que sou é pensando em como me tornar o homem ideal para você, Lívia. Continue escrevendo com esse jeitinho especial. beijos.

te amo!

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