terça-feira, 17 de agosto de 2010

Gentes.


(da série: poemas escritos por duas mãos direitas)




De gente pra gente, aos lados, em frente,

Ao dia que atente uma nova versão.
Cada qual, afinal, com o seu batente,
São vidas sem rimas - mas que aversão!

Tem gente que ama por bajulação,
Tem gente que julga, tem gente que mente
Tem gente sentada num frio vagão
Tem gente correndo, tem gente! Tem gente!

Tem gente pescando na beira do rio,
Tem gente rodando em um carrossel,
Tem gente inocente sofrendo de frio.

Tem gente traindo, trepando em bordel,
Tem gente deixando o copo vazio,
Tem gente, tem gente, perdendo o céu.

Lucas Mesquita&Lívia Macedo

1 comentários:

Diego Loppe disse...

tanta gente assim?

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